Dólar abre em queda à espera de dados do Brasil e dos Estados Unidos

'Não aceitaremos qualquer pecha de que no Brasil nós não respeitamos direitos humanos', diz Lula O dólar iniciou o dia em queda de 0,06% nesta quinta-feira (14), cotado a R$ 5,396, enquanto investidores avaliam o pacote de ajuda anunciado pelo governo diante do tarifaço e os dados econômicos do Brasil e dos Estados Unidos. O Ibovespa, principal índice da bolsa brasileira, passa a operar às 10h. ????Baixe o app do g1 para ver notícias em tempo real e de graça ▶️ Ontem, o noticiário ganhou destaque com a assinatura da medida provisória do programa “Brasil Soberano”. A proposta inclui uma linha de crédito de R$ 30 bilhões e o adiamento de impostos para empresas mais afetadas pelo tarifaço, mas especialistas alertam para possíveis riscos fiscais. ▶️ E por falar no assunto, o Ministério da Fazenda divulga às 9h o Prisma Fiscal, levantamento mensal com as estimativas do mercado para as contas públicas. ▶️ Nos EUA, investidores acompanham hoje os dados semanais de pedidos de auxílio-desemprego e o índice de preços ao produtor (PPI, na sigla em inglês), previstos para divulgação às 9h30 (horário de Brasília). A expectativa é que números mais fracos indiquem desaceleração da economia americana — cenário que pode abrir espaço para o Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) iniciar cortes na taxa de juros. ▶️ Na agenda de indicadores nacionais, o IBGE divulgou a Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), com dados do setor referentes a junho. O volume cresceu 0,3% em relação a maio e teve alta de 2,8% na comparação com o mesmo mês do ano anterior. ???? A PMS é um estudo que monitora o setor de serviços no Brasil, fornecendo dados sobre o volume de atividade e receita. Ele ajuda a entender tendências do mercado e orientar políticas e estratégias de negócios. Veja abaixo como esses fatores impactam o mercado. Entenda o que faz o preço do dólar subir ou cair ????Dólar a Acumulado da semana: -0,65%; Acumulado do mês: -3,58%; Acumulado do ano: -12,61%. ????Ibovespa Acumulado da semana: +0,57%; Acumulado do mês: +2,72%; Acumulado do ano: +13,64%. Plano de socorro do governo Ontem, o governo assinou a medida provisória do programa “Brasil Soberano” como a primeira parte do pacote de ajuda do governo brasileiro às empresas afetadas pelo tarifaço imposto pelos EUA. Especialistas ouvidos pelo g1 afirmam que a medida tende a conter a atividade e gerar um impacto baixista na inflação deste ano — mesmo que de forma moderada. Ainda assim, o pacote de ajuda pode pressionar câmbio e Selic. Infográfico - Plano de socorro do governo a empresas afetadas pelo tarifaço de Trump. Arte/g1 ▶️ Confira os detalhes do pacote da MP "Brasil Soberano" Dados de serviços no Brasil O volume do setor de serviços do Brasil cresceu 0,3% em junho em relação a maio e teve alta de 2,8% na comparação com o mesmo mês do ano anterior, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira. O resultado ficou quase em linha com as expectativas do mercado. Na comparação mensal, a projeção era de um avanço um pouco maior, de 0,4%. Em relação a junho de 2024, a mediana das projeções era de um avanço um pouco menor, de 2,2%. O destaque entre os serviços em junho foi a atividade de transportes, que cresceu 1,5% e registrou a única taxa positiva do mês, com ganhos mais acentuados tanto do transporte de cargas como do aéreo de passageiros. Por outro lado, apresentaram perdas outros serviços (-1,3%); serviços prestados às famílias (-1,4%); informação e comunicação (-0,2%) e profissionais, administrativos e complementares (-0,1%). Mercados globais Os índices S&P 500 e Nasdaq atingiram novos picos pelo segundo dia consecutivo nesta quarta-feira, impulsionadas pela reação dos investidores a uma inflação americana abaixo do esperado divulgada ontem. A expectativa é de que o Fed possa reduzir os juros em setembro. De acordo com dados preliminares, o S&P 500 ganhou 0,33%, para 6.466,77 pontos. O índice de tecnologia Nasdaq avançou 0,15%, para 21.713,99 pontos. O Dow Jones subiu 1,06%, para 44.927,71 pontos Na Ásia, as bolsas também encerraram em alta pelo mesmo motivo. O destaque ficou para Hong Kong (Hang Seng Index) e Japão (Nikkei), que avançaram 2,46% e 1,30%, respectivamente. Seguindo o mesmo movimento, as bolsas europeias atingiram uma máxima de quase duas semanas. O índice pan-europeu Stoxx 600 fechou em alta de 0,5%, aos 550,85 pontos. Em Londres, o FTSE 100 avançou 0,19%, alcançando 9.165,23 pontos, já o DAX, de Frankfurt, subiu 0,67%, aos 24.185,59 pontos. Em Paris, o CAC 40 avançou de 0,66%, chegando aos 7.804,97 pontos. Por lá, o otimismo também foi afetado pelo encontro entre líderes europeus e da Ucrânia com Donald Trump, antes da sua reunião com o presidente russo Vladimir Putin, marcada para sexta-feira. O presidente americano ameaçou aplicar "consequências severas" à Rússia caso não ocorra um cessar-fogo. Notas de dólar. Luisa Gonzalez/ Reuters *Com informações da agência de notícias Reuters

Ago 14, 2025 - 10:00
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Dólar abre em queda à espera de dados do Brasil e dos Estados Unidos

'Não aceitaremos qualquer pecha de que no Brasil nós não respeitamos direitos humanos', diz Lula O dólar iniciou o dia em queda de 0,06% nesta quinta-feira (14), cotado a R$ 5,396, enquanto investidores avaliam o pacote de ajuda anunciado pelo governo diante do tarifaço e os dados econômicos do Brasil e dos Estados Unidos. O Ibovespa, principal índice da bolsa brasileira, passa a operar às 10h. ????Baixe o app do g1 para ver notícias em tempo real e de graça ▶️ Ontem, o noticiário ganhou destaque com a assinatura da medida provisória do programa “Brasil Soberano”. A proposta inclui uma linha de crédito de R$ 30 bilhões e o adiamento de impostos para empresas mais afetadas pelo tarifaço, mas especialistas alertam para possíveis riscos fiscais. ▶️ E por falar no assunto, o Ministério da Fazenda divulga às 9h o Prisma Fiscal, levantamento mensal com as estimativas do mercado para as contas públicas. ▶️ Nos EUA, investidores acompanham hoje os dados semanais de pedidos de auxílio-desemprego e o índice de preços ao produtor (PPI, na sigla em inglês), previstos para divulgação às 9h30 (horário de Brasília). A expectativa é que números mais fracos indiquem desaceleração da economia americana — cenário que pode abrir espaço para o Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) iniciar cortes na taxa de juros. ▶️ Na agenda de indicadores nacionais, o IBGE divulgou a Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), com dados do setor referentes a junho. O volume cresceu 0,3% em relação a maio e teve alta de 2,8% na comparação com o mesmo mês do ano anterior. ???? A PMS é um estudo que monitora o setor de serviços no Brasil, fornecendo dados sobre o volume de atividade e receita. Ele ajuda a entender tendências do mercado e orientar políticas e estratégias de negócios. Veja abaixo como esses fatores impactam o mercado. Entenda o que faz o preço do dólar subir ou cair ????Dólar a Acumulado da semana: -0,65%; Acumulado do mês: -3,58%; Acumulado do ano: -12,61%. ????Ibovespa Acumulado da semana: +0,57%; Acumulado do mês: +2,72%; Acumulado do ano: +13,64%. Plano de socorro do governo Ontem, o governo assinou a medida provisória do programa “Brasil Soberano” como a primeira parte do pacote de ajuda do governo brasileiro às empresas afetadas pelo tarifaço imposto pelos EUA. Especialistas ouvidos pelo g1 afirmam que a medida tende a conter a atividade e gerar um impacto baixista na inflação deste ano — mesmo que de forma moderada. Ainda assim, o pacote de ajuda pode pressionar câmbio e Selic. Infográfico - Plano de socorro do governo a empresas afetadas pelo tarifaço de Trump. Arte/g1 ▶️ Confira os detalhes do pacote da MP "Brasil Soberano" Dados de serviços no Brasil O volume do setor de serviços do Brasil cresceu 0,3% em junho em relação a maio e teve alta de 2,8% na comparação com o mesmo mês do ano anterior, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira. O resultado ficou quase em linha com as expectativas do mercado. Na comparação mensal, a projeção era de um avanço um pouco maior, de 0,4%. Em relação a junho de 2024, a mediana das projeções era de um avanço um pouco menor, de 2,2%. O destaque entre os serviços em junho foi a atividade de transportes, que cresceu 1,5% e registrou a única taxa positiva do mês, com ganhos mais acentuados tanto do transporte de cargas como do aéreo de passageiros. Por outro lado, apresentaram perdas outros serviços (-1,3%); serviços prestados às famílias (-1,4%); informação e comunicação (-0,2%) e profissionais, administrativos e complementares (-0,1%). Mercados globais Os índices S&P 500 e Nasdaq atingiram novos picos pelo segundo dia consecutivo nesta quarta-feira, impulsionadas pela reação dos investidores a uma inflação americana abaixo do esperado divulgada ontem. A expectativa é de que o Fed possa reduzir os juros em setembro. De acordo com dados preliminares, o S&P 500 ganhou 0,33%, para 6.466,77 pontos. O índice de tecnologia Nasdaq avançou 0,15%, para 21.713,99 pontos. O Dow Jones subiu 1,06%, para 44.927,71 pontos Na Ásia, as bolsas também encerraram em alta pelo mesmo motivo. O destaque ficou para Hong Kong (Hang Seng Index) e Japão (Nikkei), que avançaram 2,46% e 1,30%, respectivamente. Seguindo o mesmo movimento, as bolsas europeias atingiram uma máxima de quase duas semanas. O índice pan-europeu Stoxx 600 fechou em alta de 0,5%, aos 550,85 pontos. Em Londres, o FTSE 100 avançou 0,19%, alcançando 9.165,23 pontos, já o DAX, de Frankfurt, subiu 0,67%, aos 24.185,59 pontos. Em Paris, o CAC 40 avançou de 0,66%, chegando aos 7.804,97 pontos. Por lá, o otimismo também foi afetado pelo encontro entre líderes europeus e da Ucrânia com Donald Trump, antes da sua reunião com o presidente russo Vladimir Putin, marcada para sexta-feira. O presidente americano ameaçou aplicar "consequências severas" à Rússia caso não ocorra um cessar-fogo. Notas de dólar. Luisa Gonzalez/ Reuters *Com informações da agência de notícias Reuters

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