Dólar opera com leve alta na expectativa por dados dos EUA; bolsa avança e retoma os 140 mil pontos
Empresários brasileiros discutem tarifaço com vice-secretário de Estado dos EUA O dólar opera nesta quinta-feira (4) com leve alta. Por volta das 10h30, a moeda subia 0,09%, sendo cotada a R$ 5,4574. O Ibovespa, principal índice acionário da bolsa de valores brasileira, avançava 0,10%, aos 140.001 pontos. Os investidores estão atentos hoje à divulgação de novos dados sobre o mercado de trabalho nos Estados Unidos, que podem influenciar as expectativas de redução na taxa de juros do país. No cenário nacional, com o terceiro dia do julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro previsto para a próxima semana, os holofotes se voltam para a divulgação da balança comercial de agosto. ????Baixe o app do g1 para ver notícias em tempo real e de graça ▶️ Após os investidores acompanharem com cautela os dois primeiros dias de julgamento de Jair Bolsonaro e outros sete réus, acusados de tentativa de golpe de Estado, o processo será retomado na próxima terça-feira (9). Ainda assim, o tema continua em destaque, já que bancos brasileiros podem ter começado a receber notificações do governo dos EUA cobrando a aplicação de sanções impostas pelo país. ▶️ E por falar em EUA, o dia será marcado pela ampla divulgação de indicadores econômicos: criação de empregos no setor privado (ADP), pedidos de auxílio-desemprego, PMI de serviços, ISM de serviços e dados sobre estoques de petróleo. ▶️ O indicador mais esperado é o ADP, divulgado um dia após o relatório JOLTS sinalizar uma desaceleração na demanda por mão de obra, e que pode confirmar essa tendência. ???? Esses números são relevantes para o Federal Reserve (Fed), o banco central dos Estados Unidos, avaliar o ritmo do mercado de trabalho e ajustar sua decisão sobre a taxa de juros. Veja a seguir como esses fatores influenciam o mercado. Entenda o que faz o preço do dólar subir ou cair ????Dólar a Acumulado da semana: +0,56%; Acumulado do mês: +0,56%; Acumulado do ano: -11,77%. ????Ibovespa Acumulado da semana: -1,10%; Acumulado do mês: -1,10%; Acumulado do ano: +16,28%. Criação de vagas no setor privado dos EUA A criação de vagas de trabalho no setor provado dos Estados Unidos ficou abaixo do esperado em agosto, em meio ao arrefecimento das condições do mercado de trabalho. Foram abertos 54.000 postos de trabalho no setor privado no mês passado, 106.000 em julho, mostrou o Relatório Nacional de Emprego da ADP nesta quinta-feira. Economistas consultados pela Reuters previam abertura de 65.000 empregos, depois de 104.000 relatados anteriormente em julho. O relatório da ADP, desenvolvido em conjunto com o Stanford Digital Economy Lab, foi publicado antes do relatório de emprego mais abrangente de agosto, na sexta-feira, pelo Departamento do Trabalho. Não há correlação entre os dois relatórios. O mercado de trabalho está se abrandando, com os economistas culpando as tarifas de importação do presidente Donald Trump e uma repressão à imigração que prejudicou as contratações em canteiros de obras e restaurantes. Um relatório separado da empresa global de recolocação Challenger, Gray and Christmas mostrou que as demissões anunciadas por empregadores sediados nos EUA aumentaram 39%, chegando a 85.979 em agosto. Esse foi o maior total para agosto desde 2020. O governo informou na quarta-feira que havia mais pessoas desempregadas do que vagas disponíveis em julho, pela primeira vez desde a pandemia da Covid-19. O relatório "Livro Bege" do Federal Reserve na quarta-feira também observou que "as empresas estavam hesitantes em contratar trabalhadores devido à demanda mais fraca ou à incerteza". Bolsas globais Nos EUA, os três principais índices de Wall Street fecharam mistos na última quarta-feira. Nasdaq e S&P 500 subiram, impulsionados pelos papéis da Alphabet — após um juiz norte-americano decidir contra uma cisão da controladora do Google — e com investidores otimistas em relação a um possível corte de juros por parte do Federal Reserve (Fed, o banco central do país). O Dow Jones Industrial Average, por sua vez, fechou em queda. Os mercados europeus apresentam leve alta nesta quinta-feira, influenciados pela expectativa em torno das tarifas comerciais impostas pelos EUA. A tensão aumentou após um tribunal federal considerar a maioria dessas tarifas ilegais, o que levou o presidente Donald Trump a pedir que a Suprema Corte analise o caso com urgência. A possibilidade de mudanças nessas regras tem deixado os investidores cautelosos, enquanto aguardam uma decisão definitiva que pode impactar o comércio internacional. Entre os principais índices europeus, o STOXX 600 sobe 0,53%, o DAX da Alemanha avança 0,70%, e o FTSE 100 do Reino Unido registra alta de 0,21%. Já o CAC 40 da França apresenta leve queda de 0,15%, enquanto o FTSE MIB da Itália sobe 0,16%. As bolsas seguem abertas, com variações moderadas. Na Ásia, os mercados fecharam mistos, com destaque para a forte queda nas ações chinesas. O recuo foi provocado por rumores de novas regras contra especulação financeira e pelo f

Empresários brasileiros discutem tarifaço com vice-secretário de Estado dos EUA O dólar opera nesta quinta-feira (4) com leve alta. Por volta das 10h30, a moeda subia 0,09%, sendo cotada a R$ 5,4574. O Ibovespa, principal índice acionário da bolsa de valores brasileira, avançava 0,10%, aos 140.001 pontos. Os investidores estão atentos hoje à divulgação de novos dados sobre o mercado de trabalho nos Estados Unidos, que podem influenciar as expectativas de redução na taxa de juros do país. No cenário nacional, com o terceiro dia do julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro previsto para a próxima semana, os holofotes se voltam para a divulgação da balança comercial de agosto. ????Baixe o app do g1 para ver notícias em tempo real e de graça ▶️ Após os investidores acompanharem com cautela os dois primeiros dias de julgamento de Jair Bolsonaro e outros sete réus, acusados de tentativa de golpe de Estado, o processo será retomado na próxima terça-feira (9). Ainda assim, o tema continua em destaque, já que bancos brasileiros podem ter começado a receber notificações do governo dos EUA cobrando a aplicação de sanções impostas pelo país. ▶️ E por falar em EUA, o dia será marcado pela ampla divulgação de indicadores econômicos: criação de empregos no setor privado (ADP), pedidos de auxílio-desemprego, PMI de serviços, ISM de serviços e dados sobre estoques de petróleo. ▶️ O indicador mais esperado é o ADP, divulgado um dia após o relatório JOLTS sinalizar uma desaceleração na demanda por mão de obra, e que pode confirmar essa tendência. ???? Esses números são relevantes para o Federal Reserve (Fed), o banco central dos Estados Unidos, avaliar o ritmo do mercado de trabalho e ajustar sua decisão sobre a taxa de juros. Veja a seguir como esses fatores influenciam o mercado. Entenda o que faz o preço do dólar subir ou cair ????Dólar a Acumulado da semana: +0,56%; Acumulado do mês: +0,56%; Acumulado do ano: -11,77%. ????Ibovespa Acumulado da semana: -1,10%; Acumulado do mês: -1,10%; Acumulado do ano: +16,28%. Criação de vagas no setor privado dos EUA A criação de vagas de trabalho no setor provado dos Estados Unidos ficou abaixo do esperado em agosto, em meio ao arrefecimento das condições do mercado de trabalho. Foram abertos 54.000 postos de trabalho no setor privado no mês passado, 106.000 em julho, mostrou o Relatório Nacional de Emprego da ADP nesta quinta-feira. Economistas consultados pela Reuters previam abertura de 65.000 empregos, depois de 104.000 relatados anteriormente em julho. O relatório da ADP, desenvolvido em conjunto com o Stanford Digital Economy Lab, foi publicado antes do relatório de emprego mais abrangente de agosto, na sexta-feira, pelo Departamento do Trabalho. Não há correlação entre os dois relatórios. O mercado de trabalho está se abrandando, com os economistas culpando as tarifas de importação do presidente Donald Trump e uma repressão à imigração que prejudicou as contratações em canteiros de obras e restaurantes. Um relatório separado da empresa global de recolocação Challenger, Gray and Christmas mostrou que as demissões anunciadas por empregadores sediados nos EUA aumentaram 39%, chegando a 85.979 em agosto. Esse foi o maior total para agosto desde 2020. O governo informou na quarta-feira que havia mais pessoas desempregadas do que vagas disponíveis em julho, pela primeira vez desde a pandemia da Covid-19. O relatório "Livro Bege" do Federal Reserve na quarta-feira também observou que "as empresas estavam hesitantes em contratar trabalhadores devido à demanda mais fraca ou à incerteza". Bolsas globais Nos EUA, os três principais índices de Wall Street fecharam mistos na última quarta-feira. Nasdaq e S&P 500 subiram, impulsionados pelos papéis da Alphabet — após um juiz norte-americano decidir contra uma cisão da controladora do Google — e com investidores otimistas em relação a um possível corte de juros por parte do Federal Reserve (Fed, o banco central do país). O Dow Jones Industrial Average, por sua vez, fechou em queda. Os mercados europeus apresentam leve alta nesta quinta-feira, influenciados pela expectativa em torno das tarifas comerciais impostas pelos EUA. A tensão aumentou após um tribunal federal considerar a maioria dessas tarifas ilegais, o que levou o presidente Donald Trump a pedir que a Suprema Corte analise o caso com urgência. A possibilidade de mudanças nessas regras tem deixado os investidores cautelosos, enquanto aguardam uma decisão definitiva que pode impactar o comércio internacional. Entre os principais índices europeus, o STOXX 600 sobe 0,53%, o DAX da Alemanha avança 0,70%, e o FTSE 100 do Reino Unido registra alta de 0,21%. Já o CAC 40 da França apresenta leve queda de 0,15%, enquanto o FTSE MIB da Itália sobe 0,16%. As bolsas seguem abertas, com variações moderadas. Na Ásia, os mercados fecharam mistos, com destaque para a forte queda nas ações chinesas. O recuo foi provocado por rumores de novas regras contra especulação financeira e pelo fim de um evento político importante em Pequim. Além disso, a queda da empresa Cambricon aumentou a preocupação dos investidores sobre a saída de recursos de fundos, o que contribuiu para o clima de insegurança. No fechamento, o índice Nikkei de Tóquio subiu 1,53%, enquanto o Hang Seng de Hong Kong caiu 1,12%. Em Xangai, o SSEC recuou 1,25% e o CSI300, que reúne grandes empresas chinesas, caiu 2,12%. Já em outras regiões, houve alta: o KOSPI de Seul subiu 0,52%, o TAIEX de Taiwan avançou 0,33%, o STRAITS TIMES de Cingapura teve alta de 0,34%, e o S&P/ASX 200 de Sydney ganhou 1,00%. Notas de dólar. Dado Ruvic/ Reuters *Com informações da agência de notícias Reuters
Qual é a sua reação?