Dólar opera em alta com atenção voltada para dados do Brasil e dos EUA; bolsa recua
Prévia da inflação sobe 0,48% em setembro O dólar opera em alta nesta quinta-feira (25), subindo 0,33% por volta das 10h45, a R$ 5,3432. O Ibovespa, principal índice da bolsa brasileira, recuava 0,40%, aos 145.905 pontos. O dia começa marcado pela divulgação de dados econômicos importantes no Brasil e nos Estados Unidos. Por aqui, saíram projeções do Banco Central e a prévia da inflação de setembro. Lá fora, investidores acompanham revisões sobre o crescimento da economia americana e a variação de preços ao consumidor. ????Baixe o app do g1 para ver notícias em tempo real e de graça ▶️ Antes da abertura do mercado, o Banco Central divulgou seu relatório trimestral e reduziu de 2,1% para 2% a previsão de crescimento da economia brasileira em 2025. A instituição também projetou o PIB para o ano que vem que, se confirmado, poderá apresentar o menor avanço desde 2020. ▶️ Em seguida, o IBGE apresentou a prévia da inflação de setembro, medida pelo IPCA-15. O índice subiu 0,48% no mês, levemente abaixo do esperado (0,51%). No acumulado de 12 meses, a inflação ficou em 5,32%. ▶️ Nos EUA a agenda também é movimentada, com a divulgação de dados como a revisão do PIB do segundo trimestre e a atualização da inflação ao consumidor (PCE) no mesmo período. Veja a seguir como esses fatores influenciam o mercado. Entenda o que faz o preço do dólar subir ou cair ????Dólar a Acumulado da semana: +0,12%; Acumulado do mês: -1,75%; Acumulado do ano: -13,80%. ????Ibovespa Acumulado da semana: +0,43%; Acumulado do mês: +3,58%; Acumulado do ano: +21,79%. Relatório de Política Monetária do BC O Banco Central publicou hoje o relatório de política monetária referente ao terceiro trimestre, no qual revisou para baixo sua projeção de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2025, de 2,1% para 2%. Para 2026, ano de eleições presidenciais, o Banco Central estimou um crescimento ainda mais modesto para o PIB brasileiro: 1,5%. É a primeira vez que a instituição apresenta uma projeção para a atividade econômica do próximo ano. Segundo dados oficiais, caso se confirme, a projeção de crescimento do Banco Central para o próximo ano será a menor desde 2020, quando houve uma retração de 3,3% devido à pandemia de Covid-19. A expectativa de menor crescimento do PIB, tanto neste ano quanto no próximo, ocorre em um contexto de manutenção dos juros em níveis elevados, como forma de conter pressões inflacionárias. IPCA-15 de setembro O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), prévia da inflação oficial do país, subiu 0,48% em setembro — resultado ligeiramente abaixo das estimativas de economistas, que previam alta de 0,51%. Com o resultado de setembro, o IPCA-15 acumula alta de 5,32% em 12 meses; Em 2025, a inflação chegou a 3,76%. Segundo o IBGE, o principal responsável pela alta foi o grupo Habitação, com destaque para a energia elétrica residencial. Após queda de 4,93% em agosto, o item avançou 12,17% devido ao fim do Bônus de Itaipu, que havia sido aplicado nas faturas do mês anterior. Para Lucas Barbosa, economista da AZ Quest, a prévia da inflação de setembro trouxe sinais positivos, com destaque para a melhora na composição do índice — especialmente na média dos núcleos, que registra alta de 5,9% em 12 meses. Segundo ele, embora o nível ainda esteja elevado e acima do teto da meta (4,5%), a combinação entre a perda de ritmo da atividade econômica e o recuo nos núcleos reforça a confiança em um processo de desaceleração. “[Esse resultado] reforça nossa confiança na trajetória de queda da inflação. Mantemos a projeção de 4,6% para este ano e 4% para o próximo, além da expectativa de corte na taxa de juros a partir de janeiro, com redução inicial de 50 pontos-base, levando a Selic de 15% para 14,5%”, afirma Barbosa. Bolsas globais Os índices em Wall Street começaram o dia em queda, influenciados por novos dados sobre a economia e por declarações de uma autoridade do banco central dos EUA. Esses fatores diminuíram o otimismo dos investidores em relação à possibilidade de cortes nos juros, o que costuma ser visto como positivo para a atividade econômica. Na abertura, o Dow Jones teve leve baixa de 0,05%, ficando em 46.097 pontos. O S&P 500 caiu 0,45%, para 6.608 pontos, e o Nasdaq recuou 0,80%, atingindo 22.318 pontos. As bolsas europeias também operam em queda nesta quinta-feira. O movimento foi puxado pela desvalorização de empresas do setor médico, após os EUA anunciarem novas investigações sobre importações. Os principais índices registram perdas: o STOXX 600 recua 0,45%; o DAX, da Alemanha, cai 0,58%; o FTSE 100, do Reino Unido, perde 0,27%; o CAC 40, da França, tem baixa de 0,38%; e o FTSE MIB, da Itália, recua 0,20% Na Ásia, os mercados tiveram resultados mistos. Na China, as ações subiram, impulsionadas por empresas de inteligência artificial e tecnologia de chips. Já em outras partes da região, o movimento foi mais contido ou negativo. No fechamento, o índice CSI300, que reúne grandes empresas da China, s

Prévia da inflação sobe 0,48% em setembro O dólar opera em alta nesta quinta-feira (25), subindo 0,33% por volta das 10h45, a R$ 5,3432. O Ibovespa, principal índice da bolsa brasileira, recuava 0,40%, aos 145.905 pontos. O dia começa marcado pela divulgação de dados econômicos importantes no Brasil e nos Estados Unidos. Por aqui, saíram projeções do Banco Central e a prévia da inflação de setembro. Lá fora, investidores acompanham revisões sobre o crescimento da economia americana e a variação de preços ao consumidor. ????Baixe o app do g1 para ver notícias em tempo real e de graça ▶️ Antes da abertura do mercado, o Banco Central divulgou seu relatório trimestral e reduziu de 2,1% para 2% a previsão de crescimento da economia brasileira em 2025. A instituição também projetou o PIB para o ano que vem que, se confirmado, poderá apresentar o menor avanço desde 2020. ▶️ Em seguida, o IBGE apresentou a prévia da inflação de setembro, medida pelo IPCA-15. O índice subiu 0,48% no mês, levemente abaixo do esperado (0,51%). No acumulado de 12 meses, a inflação ficou em 5,32%. ▶️ Nos EUA a agenda também é movimentada, com a divulgação de dados como a revisão do PIB do segundo trimestre e a atualização da inflação ao consumidor (PCE) no mesmo período. Veja a seguir como esses fatores influenciam o mercado. Entenda o que faz o preço do dólar subir ou cair ????Dólar a Acumulado da semana: +0,12%; Acumulado do mês: -1,75%; Acumulado do ano: -13,80%. ????Ibovespa Acumulado da semana: +0,43%; Acumulado do mês: +3,58%; Acumulado do ano: +21,79%. Relatório de Política Monetária do BC O Banco Central publicou hoje o relatório de política monetária referente ao terceiro trimestre, no qual revisou para baixo sua projeção de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2025, de 2,1% para 2%. Para 2026, ano de eleições presidenciais, o Banco Central estimou um crescimento ainda mais modesto para o PIB brasileiro: 1,5%. É a primeira vez que a instituição apresenta uma projeção para a atividade econômica do próximo ano. Segundo dados oficiais, caso se confirme, a projeção de crescimento do Banco Central para o próximo ano será a menor desde 2020, quando houve uma retração de 3,3% devido à pandemia de Covid-19. A expectativa de menor crescimento do PIB, tanto neste ano quanto no próximo, ocorre em um contexto de manutenção dos juros em níveis elevados, como forma de conter pressões inflacionárias. IPCA-15 de setembro O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), prévia da inflação oficial do país, subiu 0,48% em setembro — resultado ligeiramente abaixo das estimativas de economistas, que previam alta de 0,51%. Com o resultado de setembro, o IPCA-15 acumula alta de 5,32% em 12 meses; Em 2025, a inflação chegou a 3,76%. Segundo o IBGE, o principal responsável pela alta foi o grupo Habitação, com destaque para a energia elétrica residencial. Após queda de 4,93% em agosto, o item avançou 12,17% devido ao fim do Bônus de Itaipu, que havia sido aplicado nas faturas do mês anterior. Para Lucas Barbosa, economista da AZ Quest, a prévia da inflação de setembro trouxe sinais positivos, com destaque para a melhora na composição do índice — especialmente na média dos núcleos, que registra alta de 5,9% em 12 meses. Segundo ele, embora o nível ainda esteja elevado e acima do teto da meta (4,5%), a combinação entre a perda de ritmo da atividade econômica e o recuo nos núcleos reforça a confiança em um processo de desaceleração. “[Esse resultado] reforça nossa confiança na trajetória de queda da inflação. Mantemos a projeção de 4,6% para este ano e 4% para o próximo, além da expectativa de corte na taxa de juros a partir de janeiro, com redução inicial de 50 pontos-base, levando a Selic de 15% para 14,5%”, afirma Barbosa. Bolsas globais Os índices em Wall Street começaram o dia em queda, influenciados por novos dados sobre a economia e por declarações de uma autoridade do banco central dos EUA. Esses fatores diminuíram o otimismo dos investidores em relação à possibilidade de cortes nos juros, o que costuma ser visto como positivo para a atividade econômica. Na abertura, o Dow Jones teve leve baixa de 0,05%, ficando em 46.097 pontos. O S&P 500 caiu 0,45%, para 6.608 pontos, e o Nasdaq recuou 0,80%, atingindo 22.318 pontos. As bolsas europeias também operam em queda nesta quinta-feira. O movimento foi puxado pela desvalorização de empresas do setor médico, após os EUA anunciarem novas investigações sobre importações. Os principais índices registram perdas: o STOXX 600 recua 0,45%; o DAX, da Alemanha, cai 0,58%; o FTSE 100, do Reino Unido, perde 0,27%; o CAC 40, da França, tem baixa de 0,38%; e o FTSE MIB, da Itália, recua 0,20% Na Ásia, os mercados tiveram resultados mistos. Na China, as ações subiram, impulsionadas por empresas de inteligência artificial e tecnologia de chips. Já em outras partes da região, o movimento foi mais contido ou negativo. No fechamento, o índice CSI300, que reúne grandes empresas da China, subiu 0,60%, enquanto o índice de Xangai teve leve queda de 0,01%. Em Hong Kong, o Hang Seng caiu 0,13%. Em Tóquio, o Nikkei avançou 0,27%. Outros mercados asiáticos tiveram variações menores: Seul (-0,03%), Taiwan (-0,66%), Cingapura (-0,39%) e Sydney (+0,10%). Dólar freepik
Qual é a sua reação?