Dólar opera em queda de olho em dados do varejo, preço do petróleo e Fed; Ibovespa sobe

Na quarta-feira, a moeda norte-americana subiu 0,42%, cotada a R$ 5,6324. Já a bolsa de valores encerrou em queda de 0,39%, aos 138.423 pontos. Notas de dólar Murad Sezer/ Reuters O dólar opera em queda nesta quinta-feira (15), tendo chegado à mínima de R$ 5,61, conforme investidores repercutem a divulgação de novos dados do varejo brasileiro e seguem atentos à queda dos preços do petróleo bruto no mercado internacional. O mercado também segue na expectativa pelo discurso de Jerome Powell, presidente do Federal Reserve (Fed), o banco central dos Estados Unidos, que deve trazer novas pistas sobre o caminho da política monetária americana. Na quarta-feira, o dólar fechou em alta, em um dia de reajustes após ter caído ao menor patamar desde outubro do ano passado. O Ibovespa, principal índice de ações da bolsa brasileira (B3), caiu depois de bater um recorde histórico na terça, fechando aos 138 mil pontos pela primeira vez. A grande notícia da semana, que impulsionou os mercados globais, foi a trégua tarifária entre China e EUA. As duas potências concordaram em diminuir significativamente as taxas sobre produtos de importação durante 90 dias. Veja abaixo o resumo dos mercados. Entenda o que faz o preço do dólar subir ou cair ????Dólar Às 11h30, o dólar caía 0,11%, cotado a R$ 5,6264. Na mínima do dia, chegou a R$ 5,6141.Veja mais cotações. Na véspera, a moeda americana fechou em alta de 0,42%, cotado a R$ 5,6324. Com o resultado, acumulou: queda de 0,39% na semana; recuo de 0,79% no mês; e perda de 8,86% no ano. a ????Ibovespa No mesmo horário, o Ibovespa tinha alta de 0,44%, aos 139.036 pontos. Na véspera, o índice fechou em queda de 0,39%, aos 138.423 pontos. Com o resultado, o índice acumulou: alta de 1,40% na semana; avanço de 2,48% no mês; e ganho de 15,08% no ano. O que está mexendo com os mercados? Nesta quinta-feira, os investidores monitoram uma série de indicadores econômicos no Brasil e nos Estados Unidos. Por aqui, o IBGE divulgou que o volume de vendas do comércio varejista em março cresceu 0,8%, frente a fevereiro, na série com ajuste sazonal. No mês anterior, a variação havia sido de 0,5%. Na série sem ajuste sazonal, o comércio varejista caiu 1% frente a março de 2024. O acumulado no ano foi de 1,2% enquanto o acumulado nos últimos 12 meses registrou crescimento de 3,1%. O mercado financeiro global também reage à perspectiva de um possível acordo nuclear entre EUA e Irã, que poderia aliviar as sanções e aumentar a oferta do petróleo, o que fez os preços da commodity caírem pelo mundo. Nos Estados Unidos, o foco está na divulgação do índice de preço ao produtor de abril, importante indicador de inflação, e dos pedidos semanais de auxílio-desemprego. Além disso, os investidores aguardam o discurso de Jerome Powell, presidente do Fed, para possíveis insights sobre as perspectivas da política monetária. Na quarta-feira, o dólar passou por um dia de reajustes após as grandes quedas de terça, quando o acordo comercial entre China e EUA sobre as tarifas aliviou as tensões. ???? O mercado entende que o aumento das tarifas sobre produtos importados pelos EUA pode elevar os preços finais e os custos de produção, pressionando a inflação e reduzindo o consumo — o que pode levar a uma desaceleração da maior economia do mundo ou até mesmo a uma recessão global. Assim, a leitura é que a trégua tarifária entre os dois países diminui esses riscos. Quando Trump anunciou as primeiras "tarifas recíprocas" a mais de 180 países, no que ele chamou de "Dia da Libertação", no início de abril, as bolsas norte-americanas registraram as maiores quedas em um único dia desde 2020, ano em que o planeta enfrentava a pandemia de Covid-19. No entanto, analistas também alertaram para ter cautela com o otimismo, já que várias tarifas dos EUA contra produtos da China e de muitos outros países continuam em vigor. "Esta é uma redução substancial da tensão. No entanto, os EUA ainda impõem tarifas muito mais altas à China", ponderou Mark Williams, economista-chefe para a Ásia da Capital Economics. "Não há garantia de que a trégua de 90 dias dará lugar a um cessar-fogo duradouro." *Com informações da agência de notícias Reuters.

Mai 15, 2025 - 12:00
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Dólar opera em queda de olho em dados do varejo, preço do petróleo e Fed; Ibovespa sobe

Na quarta-feira, a moeda norte-americana subiu 0,42%, cotada a R$ 5,6324. Já a bolsa de valores encerrou em queda de 0,39%, aos 138.423 pontos. Notas de dólar Murad Sezer/ Reuters O dólar opera em queda nesta quinta-feira (15), tendo chegado à mínima de R$ 5,61, conforme investidores repercutem a divulgação de novos dados do varejo brasileiro e seguem atentos à queda dos preços do petróleo bruto no mercado internacional. O mercado também segue na expectativa pelo discurso de Jerome Powell, presidente do Federal Reserve (Fed), o banco central dos Estados Unidos, que deve trazer novas pistas sobre o caminho da política monetária americana. Na quarta-feira, o dólar fechou em alta, em um dia de reajustes após ter caído ao menor patamar desde outubro do ano passado. O Ibovespa, principal índice de ações da bolsa brasileira (B3), caiu depois de bater um recorde histórico na terça, fechando aos 138 mil pontos pela primeira vez. A grande notícia da semana, que impulsionou os mercados globais, foi a trégua tarifária entre China e EUA. As duas potências concordaram em diminuir significativamente as taxas sobre produtos de importação durante 90 dias. Veja abaixo o resumo dos mercados. Entenda o que faz o preço do dólar subir ou cair ????Dólar Às 11h30, o dólar caía 0,11%, cotado a R$ 5,6264. Na mínima do dia, chegou a R$ 5,6141.Veja mais cotações. Na véspera, a moeda americana fechou em alta de 0,42%, cotado a R$ 5,6324. Com o resultado, acumulou: queda de 0,39% na semana; recuo de 0,79% no mês; e perda de 8,86% no ano. a ????Ibovespa No mesmo horário, o Ibovespa tinha alta de 0,44%, aos 139.036 pontos. Na véspera, o índice fechou em queda de 0,39%, aos 138.423 pontos. Com o resultado, o índice acumulou: alta de 1,40% na semana; avanço de 2,48% no mês; e ganho de 15,08% no ano. O que está mexendo com os mercados? Nesta quinta-feira, os investidores monitoram uma série de indicadores econômicos no Brasil e nos Estados Unidos. Por aqui, o IBGE divulgou que o volume de vendas do comércio varejista em março cresceu 0,8%, frente a fevereiro, na série com ajuste sazonal. No mês anterior, a variação havia sido de 0,5%. Na série sem ajuste sazonal, o comércio varejista caiu 1% frente a março de 2024. O acumulado no ano foi de 1,2% enquanto o acumulado nos últimos 12 meses registrou crescimento de 3,1%. O mercado financeiro global também reage à perspectiva de um possível acordo nuclear entre EUA e Irã, que poderia aliviar as sanções e aumentar a oferta do petróleo, o que fez os preços da commodity caírem pelo mundo. Nos Estados Unidos, o foco está na divulgação do índice de preço ao produtor de abril, importante indicador de inflação, e dos pedidos semanais de auxílio-desemprego. Além disso, os investidores aguardam o discurso de Jerome Powell, presidente do Fed, para possíveis insights sobre as perspectivas da política monetária. Na quarta-feira, o dólar passou por um dia de reajustes após as grandes quedas de terça, quando o acordo comercial entre China e EUA sobre as tarifas aliviou as tensões. ???? O mercado entende que o aumento das tarifas sobre produtos importados pelos EUA pode elevar os preços finais e os custos de produção, pressionando a inflação e reduzindo o consumo — o que pode levar a uma desaceleração da maior economia do mundo ou até mesmo a uma recessão global. Assim, a leitura é que a trégua tarifária entre os dois países diminui esses riscos. Quando Trump anunciou as primeiras "tarifas recíprocas" a mais de 180 países, no que ele chamou de "Dia da Libertação", no início de abril, as bolsas norte-americanas registraram as maiores quedas em um único dia desde 2020, ano em que o planeta enfrentava a pandemia de Covid-19. No entanto, analistas também alertaram para ter cautela com o otimismo, já que várias tarifas dos EUA contra produtos da China e de muitos outros países continuam em vigor. "Esta é uma redução substancial da tensão. No entanto, os EUA ainda impõem tarifas muito mais altas à China", ponderou Mark Williams, economista-chefe para a Ásia da Capital Economics. "Não há garantia de que a trégua de 90 dias dará lugar a um cessar-fogo duradouro." *Com informações da agência de notícias Reuters.

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